Controle inteligente da qualidade do ar interior na sua habitação
superadmin
January 13, 2017
Quer saber o grau de qualidade do ar interior da sua habitação? Saber quais os níveis de qualidade do ar interior que os edifícios atuais possuem é primordial para alcançar o máximo bem-estar e conforto. A seguir, explicamos quais são os componentes analisados em esses processos de medição e mostramos as diferentes tecnologias que temos disponíveis para realizar um controle inteligente de todos os parâmetros.
Quais parâmetros do ar interior devemos conhecer para um controle inteligente?
Para evitar as consequências negativas de estar em contato com um ar interior de má qualidade (doenças respiratórias, sensibilidade química múltipla, asma, alergias, anginas de peito e, no pior dos casos, doenças graves devido à presença de radão no ambiente), é importante medir essa qualidade do ar e garantir que nosso edifício cumpre com as exigências necessárias para não colocar em risco a saúde das pessoas.
Atualmente, existem diferentes equipamentos que permitem realizar uma medição e um controlo inteligente da qualidade do ar interior, cada um deles em função do contaminante avaliado.
Radão
O radão é um elemento radioativo e, portanto, cancerígeno. Existem dois tipos de medições: a curto prazo e a longo prazo. Se quisermos assegurar nossa medição, recomenda-se realizá-la no outono ou inverno, em vez de na primavera ou verão. Quanto maior o tempo de exposição durante a medição, maior a exatidão no resultado. O Conselho de Segurança Nuclear (CSN) disponibiliza um mapa de radão onde são delimitadas as zonas de risco.
De acordo com a NTP 728 (Nota Técnica de Prevenção): Exposição laboral à radiação natural, os valores máximos dentro da União Europeia situam-se entre 200 e 600 Bq/m3 para habitações e de 1000 Bq/m3 para ambientes laborais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda medidas para reduzir os níveis se forem atingidos valores de 100 Bq/m3 em habitações e ações corretivas urgentes caso as concentrações exceedam os 400 Bq/m3.
Para sua medição, utilizam-se monitores (também chamados medidores) que controlam a zona afetada durante um tempo mínimo de três meses.
Dióxido de carbono (CO2)
O CO2 é um bom indicador da qualidade do ar interior, cuja concentração varia em função da taxa de renovação do ar e da ocupação. A concentração de CO2 no ar pode ser medida em taxa percentual ou em ppm (partes por milhão). Estima-se que a partir de 800 a 1.200 ppm pode provocar desconfortos (dores de cabeça, cansaço ou outros problemas respiratórios).
Para determinar sua concentração no ambiente podem-se usar tubos colorimétricos ou monitores portáteis (fotoacústicos ou de infravermelho).
Formaldeído
Trata-se de um dos contaminantes mais significativos ao falar de qualidade do ar interior, uma vez que é um produto cancerígeno presente em diferentes elementos (vernizes, laca, tecidos, espumas isolantes, desinfetantes, produtos de limpeza, etc.). Embora esteja regulado, ainda se encontram edifícios com níveis altos de formaldeído. Seu valor não deve estar acima de 0,0 ppm, uma vez que o contrário é indicativo de que existe uma fonte de emissão.
Para medi-lo, as normas UNE–EN ISO 16000 especificam que o método aprovado é o de captador difusivo de cartucho com 2,4-dinitrofenilhidrazina (DNPH) e ácido fosfórico, com tempos de amostragem de 24 a 72 horas.
Material particulado
Trata-se de uma mistura de partículas contaminantes líquidas e sólidas, de substâncias orgânicas e inorgânicas, suspensas no ar. Com composição muito variada, podemos encontrar sulfatos, nitratos, amoníaco, cloreto de sódio, carbono, poeira de minerais, cinzas metálicas e água entre seus principais componentes. Para sua medição podem ser utilizadas bombas e tubos de amostragem e medidores de fluxo externo.
Siber Ventilação
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