Grelhas de ventilação e outros componentes para o seu projeto

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December 27, 2016

O Código Técnico da Edificação no seu Documento Básico HS. “Salubridade” assinala a obrigação de empregar um sistema de ventilação híbrida ou mecânica nos projetos para habitações, armazéns de resíduos, parques de estacionamento para veículos e garagens, o que implica o uso de grelhas de ventilação e outros componentes-chave nos sistemas de ventilação. Quando estamos a realizar um projeto de habitações em qualquer uma das suas tipologias: habitação isolada, habitação em bloco, habitações geminadas ou em banda, precisamos ter claro qual dos dois sistemas é o mais apropriado. Para isso, convém distinguir as suas diferenças:

  • A ventilação híbrida é aquela em que o processo de extração de ar por meios mecânicos entra em funcionamento apenas quando as condições externas de pressão e temperatura impedem o seu funcionamento por ventilação natural. Num processo de ventilação natural não se usam ventiladores, mas sim cria-se um fluxo de circulação de ar no interior por meios naturais, ou seja, aproveitando as diferenças de pressão e temperatura que existem entre o ar do interior da habitação e o exterior. Para isso, costumam-se colocar grelhas de ventilação (identificadas como aberturas de admissão pelo CTE DB HS3, e comercialmente por arejadores) nas carpintarias exteriores devidamente dimensionadas, para facilitar que esse fluxo seja constante e que mal incida no consumo energético da habitação. Estas grelhas podem ser reguladas manualmente para controlar o caudal de ar extraído que é transportado para o exterior através de condutos verticais que chegam até a cobertura. Um dos principais condicionantes de um sistema de ventilação híbrida é que os condutos de extração e impulsão não devem ser horizontais, pois isso dificultaria muito o funcionamento da instalação durante os processos de ventilação natural. Por isso, a ventilação híbrida é apropriada em projetos de habitações unifamiliares, ou de habitações geminadas ou em banda, em que a superfície em planta ocupada pelos espaços habitáveis não é muito grande, e portanto não há qualquer impedimento para que todos os condutos de ventilação sejam verticais até alcançar a cota da cobertura.
  • Num sistema de ventilação mecânica usam-se grelhas de ventilação de admissão (identificadas como aberturas de admissão pelo CTE DB HS3, e comercialmente por arejadores) reguladas mecanicamente, situadas na fachada. A extração do ar contaminado realiza-se através de um extractor conectado por condutos com as zonas húmidas da habitação (cozinha e casas de banho). Na ventilação mecânica não existe qualquer limitação para empregar um único conduto vertical que dê serviço a todos os andares do edifício. Desta forma, a expulsão do caudal de ar de cada habitação pode ser realizada através de tramos horizontais descolgados sob um falso teto até chegar a este conduto principal. Quando estamos a projetar uma instalação que tem que dar serviço a muitas habitações simultaneamente, como acontece nos projetos de habitações em bloco, deve-se empregar um sistema de ventilação mecânica.
Tanto se estamos a projetar uma instalação híbrida ou mecânica, esta vai ser formada pelos seguintes componentes:
  • Aberturas de extração e aberturas de admissão: encarregam-se de fornecer ar renovado ou extrair o ar viciado das diferentes divisões. Estão localizadas nos extremos dos condutos de ventilação onde se colocam as grelhas que podem abrir-se e fechar-se manual ou mecanicamente. As grelhas de ventilação costumam ser metálicas, de aço galvanizado ou alumínio, embora também possam ser fabricadas de PVC, zinco, titânio, madeira ou pedra reconstruída.
  • Condutos de ventilação: tanto se são de seção circular ou retangular, devem ser projetados para produzir a mínima perda de carga, acumular a menor quantidade de sujidade possível e reduzir ao máximo o ruído que pode perturbar os utilizadores. Para isso, o número de curvas não pode ser excessivo e devem ser realizadas a 45º durante todo o traçado. Para garantir o correto funcionamento da instalação, os condutos não podem ter variações bruscas no seu diâmetro.
  • Ventiladores: têm a função de fazer circular o ar para os condutos formando depressões ou sobrepressões no ar circundante.
  • Intercambiadores de calor. Com a incorporação destes equipamentos ao sistema de ventilação, consegue-se recuperar calorias na extração do ar contaminado no inverno. No verão, encarregam-se de arrefecer o ar exterior que é impulsionado para dentro dos recintos. Tudo isto contribui para aumentar a eficiência energética da instalação.
  • Extratores. Os extratores são pequenos dispositivos elétricos que são usados para arejar e ventilar determinadas divisões dentro de uma habitação. Ajudam a conservar as paredes, os tetos e as juntas em bom estado ao evacuar o ar para o exterior e evitar as condensações.

Siber Ventilação

Fabricante de Sistemas de Ventilação com Alta Eficiência Energética. A Siber oferece um conjunto de soluções de alta eficiência energética em ventilação eólica e mecanicamente inteligente, melhorando a Saúde, Higiene e Conforto das pessoas, sendo respeitosa com o meio ambiente.