Ventilação e demanda energética, assim funcionam os edifícios inteligentes
superadmin
December 4, 2017
A busca pela eficiência energética leva-nos a melhorar as nossas casas e adaptá-las a um consumo muito mais responsável, mas sempre sem que isso signifique perder conforto. E uma reviravolta na tecnologia ecológica na construção traz-nos os edifícios inteligentes, que são construções pensadas totalmente para economizar consumos e tornar a nossa vida mais fácil. Além de serem capazes de, por exemplo, relacionar ventilação e demanda energética de forma eficiente.
Os edifícios inteligentes costumam ser de nova construção devido a que há alguns fatores que são difíceis de modificar ao reformar velhas casas, embora disso cuide por seu lado a rehabilitação eficiente. Embora haja diversidade de opiniões, para que um edifício seja inteligente costumam ter-se em conta os seguintes fatores:
- Design e estrutura. A construção inteligente desfruta de um design específico. Por exemplo, procura os lugares onde as condições climáticas afetem o mínimo e inclui melhorias para aproveitar a energia de maneira mais eficiente. Coberturas ventiladas, câmaras de ar e sistemas de recuperação são habituais neste tipo de construção.
- Sistemas de fornecimento. Aqui entram em jogo elementos como ventilação e demanda energética, os controles de iluminação e eletricidade, os aparelhos de ar condicionado e aquecimento, e até o tipo de fiação.
- Serviços inteligentes. Os novos avanços em domótica costumam estar nos edifícios inteligentes. Desde sensores, detectores, estores automáticos e controles de segurança.
- Controle informático. A otimização de todos os serviços costuma estar coordenada por um sistema informático que possa economizar os recursos.
Equilíbrio entre ventilação e demanda energética

Os edifícios inteligentes costumam incorporar o que se denomina demanda controlada de ventilação. Isso significa que o sistema será capaz de ajustar o volume de ar e de ventilação com base nas necessidades do recinto. O fluxo será distinto em todo momento, sempre em função das condições de cada situação em concreto.
No mesmo momento em que a equipe de arquitetos projeta o edifício deve-se ter em conta esta relação entre ventilação e demanda energética. É muito importante conhecer as necessidades energéticas do recinto em condições de ocupação máximas, a pleno volume. Assim, depois poderá adaptar-se de forma inteligente essa necessidade à demanda que tiver em cada instante.
Também se deve fazer um uso responsável da energia no momento de controlar a temperatura e a humidade no edifício. O ideal e necessário é não depender exclusivamente dos sistemas mecânicos de ventilação, mas que existam unidades de recuperação de calor ou energia para poder poupar. Neste caso, a cobertura ventilada é um exemplo de sistema passivo que nos ajuda a economizar energeticamente.
Os motores elétricos são os que devem ventilar o edifício inteligente e devem ser de alta eficiência energética. Os novos modelos são capazes de poupar um quinto do que requerem os propulsores tradicionais quando estão a máximo trabalho. No entanto, o mais interessante dos motores para sistemas de ventilação modernos e eficientes é que são capazes de regular sua potência. Adaptam-se aos aparelhos de demanda controlada de ventilação para um uso eficiente.
Tudo isso torna possível que, nos edifícios inteligentes, possamos dispor de um equilíbrio entre ventilação e demanda energética. E além disso, sem sacrificar o nosso conforto e conseguindo poupar bastante em energia, pelo que se considera que as casas e os escritórios do futuro poderão ser considerados inteligentes.
Siber Ventilação
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