Planos de manutenção da unidade de ventilação e condutas
superadmin
September 13, 2022
Planos de manutenção da unidade de ventilação e condutas A limpeza de condutas e a manutenção dos equipamentos de sistemas controlados de ventilação têm de ser feitas de acordo com procedimentos concretos
Índice
1. A importância da limpeza de condutas e equipamentos de ventilação2. Saúde e higiene
3. Normativa
4. Segurança
5. Eficiência energética
6. Correta manutenção
7. Limpeza de condutas e equipamentos de ventilação
7.1. Limpeza das grelhas e bocas.
7.2. Limpeza de filtros
7.3. Limpeza de condutas
7.4. Limpeza de aberturas
A limpeza de condutas e equipamentos de ventilação resulta em inúmeras vantagens. Contribui para proteger a saúde e aumentar o bem-estar. Além disso, implica uma poupança energética e económica. Os sistemas de ventilação mecânica controlada requerem uma manutenção adequada. Assim evitamos o acúmulo de poeira e a proliferação de micróbios.
1. A importância da limpeza de condutas e equipamentos de ventilação
Há razões de peso pelas quais a limpeza de condutas tem uma importância fundamental:- Limpeza do ar.
- Saúde dos habitantes ou pessoas que ocupam um espaço interior. Eliminação de patógenos e alérgenos.
- Controlo do consumo energético.
- Aumento da duração do equipamento, dada a sua manutenção adequada.
- Prevenção de maus odores e humidades.
Ou seja, é necessário realizar ações similares em outras partes do sistema, como os aspiradores híbridos e mecânicos. Os extratores, aberturas e filtros também devem ser incluídos na hora de efetuar estas práticas de forma completa.
Para isso, é necessário informar-se sobre questões como a limpeza das bocas de extração ou a escolha, manutenção e substituição de filtros. Avançando nesse processo da maneira correta garantimos um estado ótimo do sistema. Assim, protegemos os habitantes da residência ou os ocupantes do espaço em questão.
2. Saúde e higiene
A limpeza de condutas contribui para a saúde e a higiene em espaços interiores. Tanto é assim que o Regulamento de Instalações Térmicas nos Edifícios (RITE) estabelece determinadas exigências para a qualidade do ar nas edificações. Estas medidas estão contempladas, inicialmente, na norma UNE-EN 13779 e no relatório CR 1752 do CEN. Por sua vez, nas habitações aplicam-se as contempladas no Documento Básico HS3 do CTE.Nesse sentido, devem ser consideradas questões como as seguintes:
- Disponibilidade de sistemas de ventilação mecânica nos edifícios.
- Utilização de sistemas de filtração que garantam uma boa qualidade do ar entrante.
- Requisitos de tratamento térmico.
- Condições de bem-estar interior na edificação ou habitação.
- Instalação de recuperações de calor. É necessário, por exemplo, se o caudal extraído por meios mecânicos é superior a 0,5 metros cúbicos por segundo.
Também são contempladas outras partes da habitação, como casas de banho e lavabos. A cozinha, arrecadações, zonas comuns, garagem e armazém ou zona de lixo são outros espaços incluídos.
3. Normativa
Como acabamos de ver, os sistemas controlados de ventilação estão sujeitos a uma normativa específica. Nela estão contempladas as diferentes especificações, para garantir uma adequada qualidade do ar, além de uma correta manutenção e limpeza. As normas de referência são as seguintes:- Código Técnico de Edificação (CTE), em concreto o documento DB HS3, que contempla os requisitos da qualidade do ar interior. Aplica-se nas novas construções e obras de reforma, ampliação, reabilitação ou modificação. Também rege sobre edifícios protegidos pelo seu valor ambiental, artístico ou histórico.
- Regulamento de Instalações Térmicas nos Edifícios (RITE). Contempla requisitos de eficiência energética. Inclui considerações de design, execução e manutenção de sistemas, além do seu uso. Também estabelece mecanismos de controlo sobre o cumprimento dos requisitos.
- Norma UNE-EN 13403:2003. Ventilação de edifícios. Condutas não metálicas. Rede de condutas de chapas de material isolante.
- Norma UNE 100012:2005. Higienização de sistemas de climatização.
- Norma UNE 100030:2005 IN. Guia para a prevenção e controlo da proliferação e disseminação de legionela em instalações.
- Acessibilidade dos sistemas, incluindo as condutas, para a sua correta manutenção e limpeza.
- Materiais das condutas.
- Revestimentos das condutas.
4. Segurança
Manter a segurança ao longo de todo o ciclo de vida de um equipamento de ventilação facilita o seu uso. Mas não só isso, além disso, aumenta a sua eficiência. O artigo 13 do RITE indica que as instalações térmicas devem considerar este fator.Para isso, é necessário prevenir acidentes ou sinistros nos seguintes processos:
- Design.
- Cálculo de alcance e potência.
- Execução.
- Manutenção e limpeza.
- Os seres humanos.
- A natureza no ambiente onde o sistema está instalado.
- Os bens materiais da habitação ou de qualquer instalação.
Por sua vez, evitar a corrosão e a formação de condensados são objetivos que se buscam ao se falar do isolamento da rede de tubos. Isso requer o selamento das juntas, se houver, e a sua adequada distribuição. O mesmo ocorre com a barreira antivapor, sobretudo em áreas como os terminais ou os suportes. Outra das considerações de segurança chave tem a ver com evitar o contato de metais, para não favorecer a corrosão.
Além disso, deve-se considerar que o isolante se mantém intacto ao longo dos anos. Portanto, não deve ser comprimido pelo peso do tubo, o que causaria condensados e falta de eficiência.
5. Eficiência energética
A adequada limpeza e a correta manutenção de condutas e equipamentos de ventilação favorece a poupança e a eficiência energética. Esses sistemas equilibram a temperatura interior, oxigenam o ar, limpam-no e fazem-no circular.A unidade aspira ar e faz com que atravesse umas bobinas quentes ou frias, dependendo de estarmos a aquecer ou a resfriar o interior. Depois, introduz-no na sala. A sujidade e a poeira podem acumular-se em qualquer uma das partes desses equipamentos. Seja em filtros, condutas, grelhas ou rotores, se há muitas partículas, pode dificultar o processo.
Uma das consequências mais importantes, além do funcionamento eficiente, é um maior consumo energético. Alguns estudos indicam que os sistemas sujos consomem 37% de energia a mais. Além disso, a sujidade aumenta a velocidade de desgaste do equipamento. Isso, novamente, implica um maior consumo energético.
A limpeza dos equipamentos de ventilação e das suas condutas economiza dinheiro. Fazê-la da maneira adequada favorece a manutenção do equipamento e reduz os custos de reparação.
Por isso, é importante prevenir e rever com a frequência correta o sistema. Substituir os filtros, se necessário, e limpar as grelhas são aspectos vitais.
6. Correta manutenção
Tão importante como a limpeza é a manutenção dos equipamentos de ventilação. Isso implica realizar inspeções visuais e vigiar que o funcionamento seja ótimo. Se se nota uma diminuição no desempenho, ruídos, odores ou problemas imprevistos, é o momento de agir. Por outro lado, uma parte importante da manutenção é a própria limpeza. Às vezes, essas tarefas estão ligadas.Há dois tipos de manutenção:
- Ordinária. Realiza-se a cada dois meses retirando a tampa e o filtro. Este último é limpo com um pano seco ou gamuza. Também é eficaz passar-lhe um aspirador. Terminado este procedimento, temos de colocá-lo novamente. Em cima do filtro é aparafusada a tampa, para que fique bem presa. Nesse sentido, é recomendável realizar a troca de filtros semestralmente.
- Extraordinária. Este procedimento realiza-se com menos frequência. O ideal é efectuá-lo uma vez por ano, desapertando a tampa e retirando-a. Assim teremos acesso aos ventiladores e ao recuperador. Então, extraímos o recuperador desapertando-o. Ao contrário da modalidade anterior, agora sim realizamos uma limpeza com água. No entanto, para voltar a aparafusar o recuperador deve estar totalmente seco. Por sua vez, os ventiladores ou motores são supervisionados e limpos extraindo a carcaça que os cobre. Podemos retirá-los e consertá-los se houver alguma parte ou peça avariada, ou limpá-los se necessário.
7. Limpeza de condutas e equipamentos de ventilação
Esta tarefa requer que sejamos meticulosos ao eliminar a sujidade de cada uma das partes que compõem os equipamentos. Como veremos, isso inclui:- Grelhas e bocas
- Filtros
- Condutas
- Aberturas
7.1. Limpeza das grelhas e bocas
Estas partes têm a particularidade da sua grande exposição ao exterior. Para que funcionem bem é muito importante que se mantenham nas melhores condições possíveis. Isso inclui os maiores padrões de limpeza. Se não forem cuidadas, com o tempo acumulam sujidade. A limpeza periódica é básica. Portanto, para que o rendimento seja ótimo, é necessário seguir os seguintes passos:Primeiro:
- Retiraremos a grelha.
- Retiraremos a boca.
- Retiraremos a regulação.
- Limparemos e secaremos a grelha.
- Limparemos e secaremos a boca.
- Limparemos e secaremos a regulação.
- Limparemos o manguito de sujeição.
- Colocaremos a regulação na boca.
- Colocaremos a boca.
- Colocaremos a grelha.
7.2. Limpeza de filtros
Mantê-los em condições ótimas requer limpá-los, no mínimo, a cada seis meses. Isso garante a correta filtração. A substituição recomendada deve ser feita anualmente. No caso destes elementos, existem os seguintes tipos:Grossos. Feitos com uma lâmina de fibra sintética de algodão e poliéster. A sua grande vantagem é a capacidade de reter pó em suspensão.
Finos. Podem ser de fibra sintética e ter qualidades especiais para coletar o pólen, as esporas, as partículas minúsculas e finas e o mofo.
A sua manutenção realiza-se com limpeza semestral ou substituição. O filtro é limpo apenas se o indicar um sinal no visor do equipamento ou se a sua luz indicadora LED acender.
Seguir o seguinte procedimento para eliminar a sujidade:
- Proceder à abertura da tampa dos filtros apertando cinco segundos o botão correspondente.
- Extrair os filtros, tendo cuidado para não esquecer a sua posição.
- Limpar os filtros.
- Voltar a colocá-los da mesma forma.
- Fechar a tampa e voltar a pressionar o botão durante cinco segundos.
7.3. Limpeza de condutas
Estas áreas vão acumulando partículas depositadas ao longo do tempo. Às vezes, podem solidificar devido à ação da umidade e às mudanças de temperatura. Isso pode dificultar bastante o funcionamento do sistema, daí a importância de manter as condutas nas melhores condições.Existem diferentes técnicas para levar a cabo esta tarefa:
- Método mecânico.
- Método a seco com espuma.
- Método combinado. Inclui sistemas mecânicos e uso de espuma.
- Explosão criogénica.
- Inspeção ocular para verificar o estado de cada área. Nesse caso, pode-se usar tecnologia que permita visualizar até o último canto do equipamento.
- Trabalho de eliminação da sujidade, com especial atenção às zonas de maior acumulação e essenciais para o funcionamento.
7.4. Limpeza de aberturas
Assim como acontece com as condutas, as aberturas estão expostas ao fluxo constante do ar. Quanto às de ventilação, a sua localização torna importante evitar a entrada de água do exterior. Por sua vez, as de expulsão devem ter uma separação de três metros, como mínimo. Igualmente, devem dispor de sistemas que evitem a entrada de animais, como pássaros ou insetos.Devido ao passar do tempo, temperaturas extremas ou agentes atmosféricos, é essencial a inspeção visual das aberturas. Além disso, deve-se respeitar a periodicidade semestral para eliminar qualquer vestígio de sujidade.
Como comprovámos, a limpeza de condutas traz inúmeros benefícios, como a proteção da saúde e a poupança de energia. Realizar esta tarefa da melhor maneira requer conhecimentos e experiência, para garantir a eficácia, a segurança e o conforto.
Siber Ventilação
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