Partículas PM2.5, são as mais contaminantes do ar?
superadmin
October 11, 2019
No final de setembro, em Espanha, era aprovado o primeiro Programa Nacional de Controle da Poluição Atmosférica (PNCCA) para alinhar-se com as diretrizes europeias de redução das emissões de determinados poluentes. Uma bateria de propostas urgentes entre as quais se encontra como prioridade reduzir em 50% as emissões de partículas finas ou partículas PM2,5 (por suas siglas em inglês) em 2030. Mas, o que são estas partículas e até que ponto são contaminantes e prejudiciais para a saúde?
As siglas PM significam material particulado ou poluição de partículas e é o termo empregado para se referir a uma mistura de partículas sólidas ou gotas líquidas que se encontram suspensas na atmosfera e que são as causantes da má qualidade do ar que respiramos.
Essas partículas apresentam uma ampla gama de tamanhos e podem ser formadas por centenas de produtos químicos diferentes. Algumas, como a fuligem, o pó ou a fumaça, por exemplo, podem ser detectadas a olho nu. No entanto, há outras tão diminutas que apenas podem ser encontradas com um microscópio eletrônico.
A forma de classificar as partículas PM2.5 é em função do diâmetro aerodinâmico em PM10 (partículas com um diâmetro aerodinâmico inferior a 10 micrômetros) ou PM2,5 (diâmetro aerodinâmico inferior a 2,5 micrômetros) e, destas, as últimas cujo espessura é semelhante ao cabelo humano, são as mais perigosas para a saúde.
De fato, atualmente a diminuição das partículas PM2.5 é um dos maiores desafios que todos os países do mundo enfrentam por três motivos:rn
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- Resultam mais nocivas para a saúde humana do que qualquer outro poluente. rn
- Os efeitos sobre a saúde ocorrem pela mera exposição ao ar. rn
- Atualmente, é praticamente impossível escapar delas e são afetadas tanto pessoas de zonas rurais como urbanas, de países desenvolvidos e em desenvolvimento. rn
Efeitos nocivos das partículas PM2.5
O caráter leve e diminuto das chamadas partículas finas favorece que permaneçam durante mais tempo no ar do que aquelas mais pesadas, o que aumenta as possibilidades de que tanto as pessoas como os animais as inalem. Não só resulta impossível evitar que penetrem no nariz, como também que, uma vez dentro do organismo, se desloquem pela garganta e possam chegar aos alvéolos ou, mesmo, ingressem na corrente sanguínea.
De todas as partículas finas, as que maiores riscos apresentam para a saúde são as partículas PM2.5 e entre as principais afectações que provocam contam-se:rn
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- Morte prematura. Numerosos estudos encontraram uma correlação entre a exposição às partículas finas como as PM2.5 e a morte prematura por doenças cardíacas e pulmonares. rn
- Doenças respiratórias. Sabe-se que as partículas finas desencadeiam ou agravam doenças crónicas como asma, ataque cardíaco, bronquite e outros problemas respiratórios. Neste caso, a sintomatologia pode ir desde a sensação de opressão no peito e a dificuldade para respirar até a sibilância (pitos ao respirar). rn
- Irritação. Tanto nos olhos como na garganta e no nariz. rn
- Problemas cardíacos. Há estudos que vinculam uma exposição prolongada a PM2.5 à criação de depósitos de placa nas artérias, que provocariam uma inflamatória vascular e um endurecimento das artérias, que em última instância poderia ser a causa de um paro cardíaco e ou de um derrame cerebral. rn
Como posso reduzir a minha exposição a PM 2.5?
Individualmente, resulta complicado evitar a exposição aos poluentes atmosféricos, dado que, como se mencionava anteriormente, esta situação precisa que as autoridades públicas tomem medidas urgentes. Contudo, podemos tomar certas precauções tanto em exterior como em interior.
Uma opção é consultar a previsão diária da qualidade do ar e nos dias de maior poluição diminuir o tempo de atividade física ao ar livre. Sobretudo se esta consiste em um esforço prolongado ou pesado, ou substituí-la por outra que implique menos esforço, por exemplo.
Como regra geral, e até que se diminuam as emissões de partículas PM2.5, convém não fazer exercício perto de ruas muito movimentadas, tendo em conta que os níveis de partículas em geral são mais altos nessas zonas.
Os espaços interiores também não escapam à poluição do ar provocada pelas partículas PM2.5. Nestes casos, são recomendadas certas medidas como não fumar e reduzir ou eliminar o uso de velas, aquecedores a lenha e lareiras. Contudo, o mais eficaz para desfrutar de um ar livre e não poluído em casa é purificar o ar e para isso a melhor opção é optar pela ventilação mecânica de dupla fluxão.
Os sistemas de dupla fluxão são a melhor opção para alcançar a eficiência energética em casa e garantir a saúde em interiores. Por isso, otimizá-los é extremamente importante para garantir o conforto necessário e, acima de tudo, constituem uma climatização sem custo. Também são a melhor solução para fechar as portas às partículas PM2.5 em casa.
Siber Ventilação
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