BREEAM, dúvidas frequentes deste certificado energético
superadmin
May 24, 2019
O caminho para uma melhor eficiência energética é o que o setor da construção deve seguir. Não apenas em grandes promoções ou em edifícios inovadores, mas em todos os âmbitos. A nível individual, instalar sistemas de poupança energética e de muito baixo consumo nas nossas casas pode trazer-nos grandes benefícios a médio e longo prazo, tanto em saúde como na fatura da luz e outros fornecimentos. E para saber exatamente como conseguir uma casa de alta eficiência, contamos com o certificado energético BREEAM, além de outros, que nos garantem que uma casa é eficiente e nos dizem até que ponto.
Face a este emblema, a primeira pergunta que nos faríamos é em que consiste e como pode ajudar-nos. BREEAM é um selo certificador criado para aquelas construções que necessitam de uma avaliação homologada sob diretrizes homogéneas. Atualmente, o certificado energético BREEAM é um dos mais importantes, juntamente com Passivhaus e Leed. Mas, o que é um edifício sustentável segundo os critérios da entidade reguladora? Segundo explicam em BREEAM, é aquele que funciona bem no dia de hoje e, além disso, é energeticamente eficiente. Por exemplo, no caso de um hospital, deve garantir todas as funções necessárias para o seu funcionamento e, ao mesmo tempo, ser eficiente.
A partir do selo certificador BREEAM, são considerados três âmbitos nos quais a eficiência energética deve ser demonstrada:
- Sustentabilidade económica. Os edifícios certificados por BREEAM devem custar pouco a construir e muito pouco a manter, com um ciclo de vida adequado.
- Sustentabilidade social. É necessário que o edifício alcance a funcionalidade para a qual foi criado.
- Sustentabilidade ambiental. Deve ser um edifício que respeite o meio ambiente e também os usuários que o habitam.
De qualquer forma, a principal pergunta a nível económico à qual responde o selo energético BREEAM é a do preço. A partir deste emblema querem desmistificar a ideia de que investir em edifícios que economizam resulta caro. Assim, além de optar por construções que não exigem grandes consumos, procuram que não sejam caras de construir.
Perguntas e respostas sobre o selo certificador BREEAM
https://youtu.be/J0nIE33dLIoUma das perguntas-chave em relação ao selo certificador BREEAM é quais benefícios oferece. Segundo a entidade, são três:
- Oferece um guia de como conseguir um edifício sustentável. Todos os manuais são gratuitos e indicam como se mede a sustentabilidade. Graças a eles, é possível alcançar a eficiência energética em interiores.
- O segundo benefício é que permite comparar, pois mede qualquer construção em relação a outros edifícios, sejam da concorrência ou não. É possível situar uma obra numa escala de sustentabilidade e ver até que ponto chega, em relação ao mercado.
- Permite também certificar um edifício, sendo este um benefício muito importante. Caso seja necessário demonstrar a um cliente, investidor ou promotor que foram alcançadas as medidas de eficiência energética num edifício, o selo certificador serve como aval independente.
Por outro lado, o que distingue BREEAM de outros certificados são vários fatores. Primeiro de tudo, é muito internacional e foi o primeiro a surgir no mercado, em 1990 no Reino Unido. Por outro lado, adapta-se às necessidades locais de cada país; por exemplo, em Espanha vai de mãos dadas com o Código Técnico da Edificação e o RITE. E além disso, existe um assessor que faz de intermediário entre o organismo certificador e o promotor. Este assessor será quem ajudará o promotor e entregará depois os dados à entidade certificadora.
Quem avalia um edifício BREEAM? O próprio selo certificador encarrega-se disso, permitindo que técnicos possam apresentar-se ao exame e se tornem certificadores ou assessores. Trata-se de pessoal com experiência tanto no setor como na relação com o cliente. Sendo técnicos espanhóis, todo o processo baseia-se nas normativas locais e em espanhol.
Sobre os custos associados à certificação, existem três. Mas os principais são os gastos para poder alcançar a certificação, que não são mais do que as instalações de eficiência energética para que o edifício possa cumprir os desafios impostos pelo selo certificador BREEAM. A partir daí, os outros dois custos são os do assessor e as taxas tributárias.
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