Consequências do dióxido de carbono no interior de edifícios e habitações

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September 22, 2020

O CO2 é um gás que pode influenciar de forma negativa as pessoas. São bem conhecidos os efeitos que tem sobre o meio ambiente devido à poluição atmosférica. No entanto, também resulta interessante conhecer as consequências do dióxido de carbono no interior de edifícios e habitações.

  • Por que há dióxido de carbono no interior de edifícios e habitações?

O habitual é que no interior de um edifício ou habitação a maior quantidade de dióxido de carbono tenha sua origem na própria respiração das pessoas que se encontram dentro. Mas quando os índices são superiores aos normais podem existir outros motivos, por exemplo, que entre do exterior, que haja demasiadas pessoas numa divisão ou que a ventilação não seja a adequada.

Dentro da normativa vigente existe um documento chamado NTP 742, Notas Técnicas de Prevenção, sobre a “Ventilação Geral dos Edifícios”, no qual aparece registada a qualidade do ar interior e é medida em função da presença de dióxido de carbono que se permite no edifício ou habitação. Os padrões de ventilação são estabelecidos tendo em conta o CO2 que produzem os seus habitantes. 

A qualidade do ar é avaliada tendo em conta a seguinte classificação:

  • Menos de 350 ppm (partes por milhão). Qualidade do ar interior alta.
  • Entre 350 e 500 ppm. Qualidade do ar interior boa.
  • Entre 500 e 800 ppm. Qualidade do ar interior moderada.
  • Entre 800 e 1200 ppm. Qualidade do ar interior baixa.
  • Mais de 1200 ppm. Qualidade do ar interior má.

  • Quais são as consequências do dióxido de carbono no interior de edifícios e habitações?

Está claro que uma grande quantidade de CO2 numa habitação provoca que a qualidade do ar não seja boa ou que até chegue a ser má. Mas além disso, pode afetar diretamente a saúde de quem habita a habitação ou o edifício. O dióxido de carbono no interior de edifícios e habitações pode ocasionar problemas físicos a nível renal e ósseo, além de estresse.

Quando os níveis de CO2 são muito altos, entre 1.000 e 2.000 ppm, a pessoa pode notar sonolência. Se esses níveis forem ainda mais elevados, podem sentir dor de cabeça, náuseas, aumento da frequência cardíaca e problemas para se concentrar. 

  • Qual é o nível adequado de dióxido de carbono no interior das habitações e como se pode conseguir?

Atualmente existem um bom número de estudos que cifram a quantidade adequada de dióxido de carbono nas casas, quartos e outros edifícios entre as 400 ppm e as 800 ppm. 

É importante para disfrutar de boa saúde e para que a casa resulte confortável. Há alguns conselhos que se podem ter em conta e que te ajudarão a reduzir a presença de CO2 na tua habitação.:

  • Aquecedores de água. É fundamental que os aquecedores de água funcionem de maneira correta. Deves ter em conta que os elétricos emitem CO2 e por isso convém revê-los de maneira periódica. 
  • Aquecimento. É preciso revisar a eficácia dos sistemas de aquecimento para não ter que utilizá-los a maior rendimento do necessário.
  • Eletrodomésticos. Recomenda-se limitar o uso de eletrodomésticos a gás o máximo possível. 
No mercado podes encontrar medidores de dióxido de carbono. São aparelhos muito simples de utilizar e que te ajudarão a determinar se na tua casa a presença de CO2 é a adequada, assim poderás tomar as medidas que forem necessárias.

Além disso, se tiveres qualquer dúvida relacionada com este assunto, entra em contato com a nossa equipe de especialistas que poderá dar-te o aconselhamento que precisas. 

Siber Ventilação

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