Avanços na normativa para promover a eficiência energética
superadmin
December 10, 2019
A Diretiva de Eficiência Energética de Edifícios é um dos grandes desafios que a sociedade atual enfrenta. Os denominados Edifícios de Consumo de Energia Quase Nulo, também chamados de ECCN, pretendem cumprir uma série de objetivos energeticamente eficientes com base numa data já marcada no calendário.
Os edifícios comprometidos com o meio ambiente aumentam o conforto e a qualidade de vida dos seus ocupantes com base em custos de energia mínimos e custos adicionais reduzidos.
Agora, engenheiros, arquitetos e construtores enfrentam um novo desafio para utilizar precisamente a eficiência energética, além de um consumo razoável de recursos e a redução da toxicidade e da poluição.
A atualização do conceito Edifício de Consumo de Energia Quase Nulo
Advogar por uma definição clara e concisa de um Edifício de Consumo de Energia Quase Nulo faz parte da nova normativa. Refere-se àquelas habitações que satisfazem completamente as suas necessidades energéticas através do uso de fontes de energia renováveis conectadas.
A climatização do edifício deve ser construída sob o apoio da arquitetura passiva. A ideia é adaptar o edifício ao ambiente para utilizá-lo a seu favor e que as mudanças de temperatura não o afetem, tomando como base a distribuição, o design, a orientação e os materiais.
Dentro dos sistemas de climatização do edifício encontra-se a ventilação, que deve incluir sistemas eficientes e sustentáveis que ajudem na renovação do ar. Quanto à iluminação, os sistemas de construção devem priorizar a iluminação natural e implementar soluções de controle inteligente para uma iluminação sob demanda.
Novo CTE em prol de uma construção sustentável
A nova normativa foca-se no desperdício de consumo energético atual. As medidas implantadas reduzirão a demanda de energia nos futuros imóveis sem afetar a saúde dos habitantes.Fachadas ventiladas, energia eólica, instalação de painéis fotovoltaicos, um bom isolamento térmico, geotermia ou a melhor orientação, todas estas questões a serem abordadas fazem parte desse grande avanço que está por vir. Enquanto isso, estes são os avanços que fazem parte da nova normativa CTE:
- O uso de energias não renováveis é reduzido, limitando o consumo de energia em 38% em edifícios multifamiliares e em 60% em edifícios unifamiliares que se encontram em zonas mais castigadas pelo inverno.
- Após a entrada em vigor da normativa, 60% da energia primária de um edifício deve ser renovável. Da mesma forma, o consumo de energia final deve ser reduzido através do uso, por exemplo, de geradores de refrigeração e aquecimento.
- Para as reabilitações por zonas climáticas, exigências mais severas são concebidas.
- O uso de fontes renováveis como a solar, a térmica ou a fotovoltaica deixa de ser priorizado para promover o emprego de novas fontes acessíveis e facilmente adaptáveis às particularidades de cada zona.
- O Consumo de energia primária continua a ser o principal indicador de eficiência energética com uma ressalva, a introdução do Consumo de Energia Primária Total, que abrange não apenas os níveis de refrigeração e aquecimento, mas todas as necessidades energéticas do imóvel.
- O novo parâmetro Coeficiente Global Limite de Transmissão de Calor entra em cena para avaliar o edifício em termos de controle solar, permeabilidade do ar e transmissão térmica.
Siber Ventilação
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